quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

FITOTERAPIA

A palavra fitoterapia tem origem grega em phyton (planta) e therapia (tratamento). Fitofármos ou os produtos de ervas medicinais são produtos medicinais que contêm como princípios ativos somente plantas; partes de plantas ou materiais de plantas, ou combinações disso, tanto no estado bruto quanto processado. Segundo a naturóloga e especialista em fitoterapia Silva Helena Fabbri Sabbag, as plantas incluem sucos, gomas, óleos, óleos essenciais e qualquer produto derivado diretamente da planta. Não incluem, componentes isolados quimicamente, sozinhos ou em combinação com plantas. No caso, fitofármaco é toda preparação vegetal, com todas as substâncias existentes na planta, vista como eficaz.

Como Atuam:

Na área da biologia, cada organismo responde de uma maneira única a um mesmo estímulo. É evidente que cada planta tem sua ação específica no organismo, podendo ser reguladora, digestiva, protetora ou estimulante de algum sistema (imunológico, digestório, cardíaco, renal, respiratório etc). Mas dependendo do estado da pessoa ou de sua constituição, a ação do fitoterápico poderá ser inferior, além ou a esperada. Por isso a necessidade do acompanhamento de um profissional qualificado, por vezes sendo necessário, inclusive, o acompanhamento em parceria de outros profissionais da área da saúde.

ContraIndicações:

Algumas condições específicas de saúde podem ter contraindicações de determinadas plantas. A forma mais segura de utilização das plantas medicinais é por meio da alimentação. Vale ressaltar que, na fitoterapia, a dosagem em adultos saudáveis é diferente da dosagem para crianças e idosos. Da mesma forma, adultos não saudáveis, gestantes, lactantes, bebês, entre outros, merecem mais estudos e cautela, devido aos efeitos adversos que possam ocorrer. Segundo Silvia, algumas plantas têm seu uso restrito em determinadas condições e não devem ser ministradas, dependendo do caso. Patologias graves e avançadas, em que as funções do corpo estão muito comprometidas (falência renal ou hepática, por exemplo), é necessário e importantíssimo ficar atento aos estudos científicos realizados com as plantas que se pretende ministrar, pois podem causar reações além do efeito desejado, sendo restrito seu uso em determinadas condições e, se for o caso, não utilizar a fitoterapia.

Benefícios:

As plantas possuem sais minerais, vitaminas, micronutrientes, além de propriedades nutritivas e terapêuticas. Existem cerca de 12 mil espécies vegetais que são conhecidas cientificamente como medicinais. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), em 1994, quase 80% da população mudial dependia das plantas medicinais para seus cuidados básicos de saúde. É compreensível a importância da fitoterapia, uma vez que é bem mais acessível às pessoas de baixa renda e oferecem menos riscos à saúde. Nos casos de debilidades crônicas, em que as drogas sintéticas não atingem resultados satisfatórios, a fitoterapia se estabelece com uma opção muito positiva e com menos efeitos adversos ou colaterais.

Para Fazer em Casa:

Muitas das plantas que atuam diretamente no sistema nervoso são de uso restrito aos médicos. O que não significa a impossibilidade de tratar o estresse com fitoterapia. A naturóloga e especialista em fitoterapia Silvia Helena Fabbri Sabbag da algumas dicas:

Estresse, ansiedade: Dente-de-leão, erva-doce, hortelã-pimenta, maracujá, flores de mil folhas, sálvia, tomilho.

Cansaço: Alecrim (contraindicado para hipertensos), carqueja, catuaba, dente-de-leão, feno grego, gengibre, mil folhas, pimenta-caiena, sálvia.

Cefaleia e enxaqueca: Canela, Hortelã-pimenta, maracujá.

Falta de memória: Alecrim (contraindicado para hipertensos)

Má Digestão: Agrião, bardama, boldo do Chile, canela, carqueja, dente-de-leão, espinheira santa, hortelã, jurubeba, limão, louro, pariparoba, pimenta-caiena, sálvia.

Gripe e Resfriado: Alecrim (contraindicado para hipertensos), alho, canela, eucalipto, gengibre, guaco, limão, mil folhas, poejo, sabugueiro, tomilho.

Insônia: Erva-Doce, hortelã-pimenta, maracujá, mil-folhas, poejo.


FONTE: "GUIA DE TERAPIAS E ATIVIDADES ALTERNATIVAS" - ANTIESTRESSE.







quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

RESPIRAÇÃO

Quem já não se sentiu estressada, sem energia e estímulos suficientes para dar continuidade as suas atividades? Todo mundo já passou ou passa por isso, mas, ao contrário do que muitos pensam, é possível diminuir o estresse com alguns simples exercícios de respiração.

Apesar de não nos darmos conta, a respiração está diretamente associada às nossas emoções e padrões de comportamento, tornando-se curta e superficial, quando estamos ansiosos ou com medo. Já ao pensarmos em algo bom ela é mais longa e profunda. Está provado que respirar corretamente, de uma forma lenta e profunda, é essencial para o indivíduo, além de ampliar a capacidade de oxigenação dos tecidos, mantém um bom equilíbrio entre todas as funções do nosso organismo.

CONTRA O ESTRESSE:

Controlar a respiração pode ser um bom recurso antiestresse. Para Nanda Priya, professora de Yoga do Kyron de São Paulo, controlando a respiração, proporciona-se um maior estado de harmonia interna. Alguns exercícios respiratórios são tão fáceis de fazer que podem ser realizados em casa ou no intervalo de alguma reunião. Os efeitos são fascinantes e sua produtividade irá agradecer.

O estresse provoca uma tensão física ou psicológica que se manifesta na musculatura do corpo. Segundo Sâmia Simurro, psicoterapeuta e vice-presidente da Associação Brasileira de Qualidade de Vida, a respiração abdominal é um poderoso instrumento para se relaxar. É uma técnica que todos podem aprender e utilizar, sempre que se sentirem sob forte tensão. Para se obter bons resultados com os exercícios de respiração, é necessário praticá-los repetida e prolongadamente.

RESPIRE PARA RELAXAR:

Uma forma rápida e fácil de mandar o estresse embora é fazer algumas práticas de respiração. Sente-se ou deite-se em uma posição confortável. Expire profundamente pela boca, feche-a e inspire devagar pelo nariz enquanto conta mentalmente até cinco. Segure a respiração, enquanto, mais uma vez conta até cinco. Depois, expire completamente pela boca, contando até dez. Mantenha a expiração sempre duas vezes mais longa que a inspiração. Inspire novamente e repita o ciclo cinco vezes. Pratique essa respiração, pelo menos, duas vezes ao dia e sempre que se sentir tenso ou ansioso.



FONTE: GUIA DE TERAPIAS E ATIVIDADES ALTERNATIVAS ANTIESTRESSE.