domingo, 21 de agosto de 2011

Benefícios do Alongamento

O alongamento constitui, hoje em dia, a base da preparação de qualquer atividade física. De fato, é uma das mais recentes expressões do exercício físico. Se remontarmos às origens, descobriremos que o seu berço está nos EUA e que, rapidamente, os seus efeitos benéficos difundiram-se pelo resto do continente. Historicamente, descobriu-se que os gregos já se esticavam em movimentos facilmente comparáveis à técnica moderna que conhecemos hoje como alongamento. Um dado curioso é que em Bangcoc, é possível contemplar numerosas estátuas, de dois mil anos atrás, representando posições de alongamento. O alongamento era conhecido também na China antiga. Encontram-se posturas indênticas também na filosofia da ioga hindu.

Voltando aos nossos dias, com uma série de movimentos simples, o que demanda relativamente pouco esforço, o alongamento ajuda a conservar a flexibilidade muscular, indispensável para melhorar a disposição física e evitar lesões. Além de levar ao relaxamento muscular, completo, essa disciplina provoca o alongamento das capas musculares, o que traz maior resistência e flexibilidade.

O alongamento nunca deve forçar os limites da pessoa. A finalidade não é se alongar a qualquer custo, mas cada dia mais um pouco. É essencial estar relaxado e fazer os exercícios com regularidade. O objetivo é "desmontar" os músculos para favorecer o movimento, e o mais importante resultado do alongamento é nos sentirmos bem, sem a necessidade de o corpo acusar um esforço grande.

Todos os exercícios tem efeitos positivos pra a saúde:
  • Reduzem a tensão muscular, diminuem o controle mental dos movimentos e favorecem o relaxamento.
  • Ao alongar os músculos, melhoramos nossa flexibilidade e agilidade.
  • Ao realizar os exercícios de flexibilidade, devem ser incluídos exercícios para todos os grupos musculares, mas, se formos praticar um esporte específico, podemos nos concentrar nos músculos mais usados.
  • Permitem maior coordenação dos movimentos, aumentando sua capacidade
  • Aumentam a mobilidade articular e muscular
  • Facilitam a prática de outras atividades esportivas e reduzem ao mínimo o perigo de lesões.
  • Aliviam dores musculares
  • Aumentam o bem-estar físico e mental
  • Atenuam as enfermidades degenerativas
  • Estimulam a lubrificação
  • Mantêm a juventude
  • Diminuem a pressão arterial
  • Estimulam a circulação sanguínea
  • Melhoram a respiração
  • Aumentam a capacidade pulmonar

FONTE: LIVRO TÉCNICAS DE ALONGAMENTO.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

INFORMAÇÕES SOBRE MASSOTERAPIA

O que é Massoterapia?

Massoterapia é a aplicação de técnicas de massagem com finalidade terapêutica, anti estresse, relaxante, estética e esportiva.

Como é aplicada a Massoterapia?

O massoterapeuta utiliza-se da manipulação manual dos tecidos moles do corpo e de mobilizações nas articulações. Dependendo do tipo de técnica utilizada pode usar óleo ou talco, assim como pode aplicar calor ou frio sobre a pele do paciente. Ainda de acordo com o tipo de técnica que estiver sendo utilizada, a massagem pode ser feita na pele, nos músculos ou nos canais ou centros de energia vital do corpo. Algumas técnicas podem requerer que o terapeuta utilize para a massagem outras partes do corpo além das mãos; tais como antebraço, cotovelo ou joelho.

Qual é a origem da Massoterapia?

A massagem, enquanto recurso para o alívio de dores e doenças do "corpo e da alma", provavelmente é o que de mais antigo existe na civilização humana. O tocar em partes do corpo que estejam doendo ou que precisem ser ativadas em si próprio ou no outro, é instintivo no ser humano e também em outros mamíferos. Todas as grandes civilizações da humanidade desenvolveram um sistema próprio de tratamento através de massagem que fazem parte de seus específicos conhecimentos médicos.

Quais os tipos de massoterapia existentes?

Existem muitos e variados tipos de técnicas de massoterapia, tanto de origem oriental quanto de origem ocidental. Das oriundas do oriente, podemos citar: Tui-Na e Reflexologia Podal da China; Amna, Do-in e Shiatsu do Japão; Ayurvédica e Shantala da Índia, dentre outras. Das que tem origem na civilização ocidental (Greco romana) temos a Massagem Sueca, a Drenagem Linfática, a Massagem Bioenergética, o Rolfing etc. A massoterapia é uma terapia dinâmica, de muitas possibilidades e em constante evolução. Muitas outras formas de massagem existem e não foram citadas e outras ainda podem ser criadas.

Quais os benefícios de uma Terapia de Massagem?

A Massoterapia é reconhecida como uma forma de preservação da saúde e prevenção de doenças. Quando é aplicada sobre os meridianos de energia  da acupuntura ou sobre os centros de energia do corpo conhecidos como chacras, atua equilibrando e regulando a circulação da energia vital com benefícios sobre todo o sistema corpo-mente. Atua beneficamente no alívio de dores do sistema músculo-esquelético, cólicas menstruais, cefaléias tensionais, melhora da circulação sanguínea, redução de problemas metabólicos, alívio do estresse, da insônia e do desânimo físico e mental, melhora de todas as funções orgânicas, relaxamento.

Quem pode se beneficiar da massoterapia?

Qualquer pessoa, de qualquer idade, saudável ou doente pode encontrar alívio e benefícios enormes em um tratamento de massoterapia. Cada caso será atendido de maneira única e particular de acordo com as suas necessidades especifícas, respeitando as condições de saúde e os limites de cada um.

Quantas sessôes de massagem são necessárias para surtir efeito?

Os benefícios da massoterapia são gradativos e acumulativos. Os efeitos se somam a cada sessão. Sessões esporádicas podem ser muito úteis no alívio do estresse e consequentemente na prevenção de inúmeras doenças decorrentes desta condição. Sessões regulares, na base de uma ou duas vezes por semana, num total de dez a vinte sessões podem tratar muitos dos problemas menores do dia a dia das pessoas. Uma sessão de massoterapia semanal por tempo indeterminado é um valioso auxílio na manutenção da saúde e do bem estar.

Como escolher um massoterapeuta?

A indicação do terapeuta por uma pessoa de confiança que o conheça; a limpeza, educação e postura ética do profissional, a sua formação técnica através de cursos reconhecidos pelo MEC e o seu credenciamento junto ao CRAEMG são condições que devem ser preenchidas e que são essenciais para a escolha.







terça-feira, 9 de agosto de 2011

Aproveite 10 alimentos que ajudam a controlar a gastrite.

Opções sem gorduras e ácidos auxiliam na recuperação do estômago:

Você já sentiu queimação no estômago ou já se pegou aos resmungos por causa daquela dor incômoda no alto da barriga? Esses são alguns dos sintomas da gastrite, que também incluem enjoos, acompanhados ou não de vômito. Inflamação na mucosa do estômago, a gastrite atinge muitas pessoas que, ao receberem o diagnóstico, precisam adotar algumas restrições alimentares - e com razão: segundo Carla Fiorillo, nutricionista da Equillibrium Consultoria, quem tem a inflamação deve evitar alimentos ácidos e gordurosos, entre eles frutas ácidas (mexerica, laranja exceto lima, abacaxi etc.), vinagre, café e frituras.

No entanto, nem só de restrições na dieta vive quem tem gastrite. Veja quais hábitos são bem-vindos e quais alimentos não agridem o seu sistema digestivo e ainda controlam a doença - alguns, inclusive, ajudam a recuperar a ferida na parede do estômago.

1- Hábitos na mesa
A nutricionista Carla Fiorillo indica que sejam feitas de quatro a cinco refeições por dia - com calma, em poucas quantidades. Outra dica, da nutricionista Andréia Ceschin de Avelar, é comer bolachas de água e sal ou maisena (nada de bolachas recheadas, pois são muito gordurosas) e frutas nos intervalos das refeições, para evitar que o estômago fique vazio (já que, quando vazio, o suco gástrico corroerá suas paredes, agravando a ferida). 

2- Hortelã e alecrim
Os chás dessas ervas são poderosos aliados da boa digestão. A nutricionista Carla Fiorillo conta que eles também são calmantes digestivos, já que diminuem a acidez do estômago. Com isso, eles atenuam azias, gases e cólicas. Para um efeito mais satisfatório, o ideal é que eles sejam tomados 30 minutos antes das refeições

3-Frutas não ácidas
Laranja, lima, banana, maçã, pêra, goiaba e mamão estão na lista de frutas liberadas, já que não agridem o estômago. Os seus sucos também podem ser ingeridos sem medo. A quantidade indicada pela nutricionista Andréia Ceschin de Avelar é de quatro a cinco porções por dia.  No café da manhã, no meio da manhã, como sobremesa do almoço, entre almoço e jantar e outra no jantar -sendo cada porção uma fruta ou uma fatia.

4-Suco de Aloe Vera
Segundo a nutricionista Fernanda Granja, o suco de aloe vera, erva também conhecida como babosa, tem poder cicatrizante. Ou seja, além de não ser prejudicial, ainda contribui na cura da ferida estomacal. O suco já é vendido pronto e 50ml ingeridos em jejum ou antes de dormir diariamente são suficientes

5-Lactobacilos
"Às vezes, a gastrite mata as bactérias boas do estômago e sem elas, o tecido não se recupera", explica a nutricionista Fernanda Granja. Por isso, a reposição dos lactobacilos é importante para povoar o estômago com bactérias benéficas e, assim, para a cura da gastrite. Lactobacilos são encontrados em iogurtes e até mesmo, vendidos em pó.

6- Biomassa de banana verde

Quando cozida, a banana verde apresenta um amido resistente, definido como prébiótico. Essa substância funciona como alimento dos lactobacilos, mantendo-os vivos. Quando uma pessoa desenvolve gastrite, seu estômago é povoado com bactérias más, ocasionando déficit de bactérias boas. Ao ingerir a biomassa, os lactobacilos permanecem vivos, auxiliando na recuperação do tecido, como explica a nutricionista Fernanda Granja.  Para preparar a biomassa de banana verde, lave as bananas verdes, coloque-as com casca dentro de uma panela de pressão, cubra-as com água e cozinhe por 20 minutos ao todo, sendo que oito deles serão no fogo e os restantes apenas na pressão. Não force o escape da pressão! Terminando de cozer, aos poucos, tire a casca da poupa, que deve ser passada imediatamente no processador. Você obterá uma massa espessa que, se não for consumida imediatamente, pode ser congelada em sacos plásticos ou mesmo cubinhos por até quatro meses, mas exigirá um reprocessamento. A biomassa de banana verde também é ótima aliada da digestão!

7-Carnes com pouca gordura

Você não precisa cortar a carne de seu cardápio por causa da gordura. Carnes de frango cozido, refogado ou grelhado; peixes não muito gordurosos, como pescada e merluza - ao forno ou grelhados - e carnes vermelhas menos gordurosas - o que inclui patinho, coxão mole e lagarto - estão liberadas, segundo a nutricionista Andréia Ceschin de Avelar. Mas nada de frituras!

8-Suco verde

Segundo a nutricionista Fernanda Granja, o suco de salsinha e couve é rico em clorofila, uma substância energizante e cheia de zinco e antioxidantes, itens necessários para a recuperação do estômago, além de vitamina C e magnésio. Para o preparo, bata os ingredientes verdes com suco de uma fruta, água e linhaça germinada. Para germinar a linhaça, basta colocar uma colher de sopa em um copo com água. Depois de quatro horas, a semente estará pronta para ser adicionada no suco verde.

9-Legumes ou verduras refogadas

Consuma legumes e verduras - tanto no almoço quanto no jantar -, mas lembre-se de refogá-los, já que folhas muito duras podem incomodar as paredes de seu estômago. Por isso, a nutricionista Andréia Ceschin de Avelar aconselha que o consumo in natura de verduras como repolho, couve crua, escarola, alface e agrião seja evitado, pelo menos no começo.

10-Caldo de feijão

A nutricionista Andréia Ceschin de Avelar conta que, embora o grão do feijão deva ser evitado por causa da fermentação que provoca, o seu caldo pode ser aproveitado. Além de ele ser facilmente digerido, você pode aproveitar os nutrientes que o feijão oferece e ainda matar a vontade, já que o gosto do caldo não se modifica quando separado do grão. Sopas de legumes e canjas também estão liberadas.


quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Veja os hábitos que dão mais saciedade

Evite os lanchinhos fora de hora e exageros nas refeições:

Muitas vezes, paramos para comer só quando estamos morrendo de fome e acabamos comendo mais do que deveríamos. Outras vezes, enchemos o prato de delícias e fazemos a refeição com gosto, porém, poucas horas depois, sentimos fome novamente. Essas situações são sinal de que o cérebro não está processando a sensação de saciedade como deveria.

Além de uma alimentação balanceada, alguns hábitos à mesa também devem ser adotados para que você se sinta satisfeito em todas as refeições - e por muito mais tempo. Veja os que os especialistas recomendam!

1- Veja menos TV:
Uma pesquisa feita pela área de medicina da Faculdade de Harvard, nos Estados Unidos, descobriu que pessoas que ficam muito tempo na frente da televisão engordam mais. Isso acontece porque, quando estamos vendo TV, nosso metabolismo descansa e, por isso, precisa de menos energia para se manter ativo. Logo, nosso corpo queima menos calorias. De acordo com o nutrólogo Roberto Navarro, ficar muito tempo na frente da TV também diminui o tempo disponível para fazermos alguma atividade física, contribuindo para o sedentarismo.

2- Coma devagar:
A sensação de saciedade, ou seja, de que estamos satisfeitos, é enviada pelo cérebro ao nosso corpo. Essa mensagem, no entanto, leva de 15 a 20 minutos para ser processada pelo sistema nervoso. "Quem come rápido, acaba consumindo mais do que deveria, pois não dá o tempo adequado para a percepção da saciedade pelo cérebro", diz o nutrólogo Roberto Navarro. Por isso, é melhor comer com calma e mastigar bem os alimentos. Além de ser bem mais saudável, essa prática ajuda no controle do peso. De acordo com a nutricionista do Dieta e Saúde, Roberta Stella, "mastigar bem os alimentos também poupa os órgãos do sistema digestivo de um grande esforço para o processo de digestão evitando desconfortos após as refeições". 

3- Não coma distraído:
Comer ao mesmo tempo em que está fazendo outra atividade - como ver televisão ou falar no telefone - é um perigo para a sua dieta. De acordo com a nutricionista Roberta Stella, cores, texturas e sabores fazem parte dos alimentos. "Quando não prestamos atenção na quantidade de alimentos que colocamos no prato e nos envolvemos com uma atividade paralela, tendemos a comer mais do que realmente seria necessário", afirma o nutricionista Roberto Navarro. Por isso, reserve um tempo para sua refeição e preste atenção em cada garfada.

4- Coma de três em três horas:
De acordo com a Roberta Stella, passar longos períodos em jejum diminui o metabolismo e faz com que você exagere na refeição seguinte. Fora que, quando comemos, também estamos gastando energia. Mastigação, deglutição, digestão, absorção e mesmo o transporte de cada nutriente até as nossas células dependem de energia. "Quem come até seis vezes ao dia em quantidades adequadas para cada horário, consegue gastar até 10% da energia que precisa ser desencadeada em um dia", diz o nutrólogo Roberto Navarro.

5- Aposte nos alimentos que aumentam a saciedade:
Sabe quando você come um prato de macarrão, sente-se estufado logo após a refeição, mas minutos depois já está com fome? Os carboidratos simples são alimentos com digestão rápida, que pouco contribuem para saciar a fome. Por isso, é importante investir em nutrientes que têm o poder de te deixar com a sensação de "satisfeito" por muito mais tempo, evitando a fome e a necessidade de lanchinhos fora de hora. Exemplos de alimentos são arroz e feijão, queijos e damasco.

6- Coma sempre no mesmo horário:
Quando você programa as suas refeições para o mesmo horário todos os dias, está acostumando o seu corpo a precisar de energia apenas no horário próximo à refeição. Estipulando a hora certa para comer, o seu organismo "sabe" quando precisará de energia de novo e trabalha com a energia fornecida na última refeição, sem armazenar - evitando quilos a mais -e nem usar demais - evitando que a fome chegue mais cedo.

7- Refeições com suco ou refrigerante:
 Exagerar nos copos de suco ou refrigerante nas refeições provoca uma sensação de "estufamento" momentânea. Além de não consumir a quantidade adequada de alimentos, o que dá fome mais depressa, você ainda dificulta o processo digestivo. Caso você não consiga dispensar as bebidas durante as refeições, limite-se a um copo.